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VIAGENS DE ANTONIO MIRANDA PELO BRASIL

 

EM SALVADOR, BAHIA, UMA VEZ MAIS.

25 a 27-04-2007

 

Quase sempre que eu venho à Bahia, a convite da UFBA,  fico hospedado no Hotel Vila Rica, nas proximidades do Campo Grande.

O estabelecimento já passou por reformas nestas (mais de) duas décadas, é ainda modesto, com algumas precariedades, mas a localização é adequada por sua proximidade com o Campus universitário, onde está o Instituto de Ciência da Informação e o Curso de Biblioteconomia, meus anfitriões. Está entre o centro da cidade e as praias. Tem ainda a vantagem de estar a uma distância caminhável do Teatro Castro Alves.
O hotel está sempre cheio de professoras do sistema público de ensino do Estado da Bahia, reunidas em treinamentos e capacitações. Há também professores do sexo masculino, mas em minoria. Gente alegre, barulhenta, espalhafatosa, mas tão simpática! Um belo aspecto da Bahia que quer sair da pobreza, investindo na melhoria da educação.

Vale registrar a intimidade dos professores com os atendentes do hotel, que se cumprimentam com euforia, chamando-se por seus nomes, num grau de intimidade e cordialidade que não se vê em toda parte. E há o caso excepcional da mulher da limpeza, varrendo o pátio, alegre, cantarolando como se estivesse em sua própria casa, à vontade, passando para o público uma felicidade invejável!
Um dos problemas da Bahia é a gastronomia. Meus amigos baianos levam-me aos restaurantes com os melhores bufês e menus. Desta feita, a lugares mais convencionais.
A comida baiana é um tanto pesada, mas irresistível. No “Mignon” o bufê é generoso e farto, de inegável qualidade. O problema do bufê é que a gente acaba escolhendo de tudo para provar... Mas quando eu vou ao Nordeste e ao Norte do Brasil, invariavelmente parto para as peixadas. Mas sexta-feira é dia de comida baiana e o sortido era mesmo variado, mas só havia peixes fritos. Acabei selecionando de tudo, sem faltar o delicioso caruru e o “exótico” abará que eu gosto mais pelo preciosismo do invólucro caprichado de folha de bananeira. Uma provocação que acaba levando ao “pupurri” (pot-pourri)...

Pela tarde e noite, fui passear nas ladeiras do Pelourinho com minha amiga Luisa, bibliotecária aposentada, mas em perfeito estado de conservação, com quem trabalhei na Embrapa, em Brasília, no início de minha carreira profissional, nos idos de 1974.   Ela nasceu nas redondezas do Pelourinho e conhece todos os prédios e sua história...
Levou-me ao Museu Afro-Brasileiro e às escavações recentes expostas a céu aberto, do que foi a primeira igreja e escola de jesuítas da cidade. Deve ter sido monumental. Entrou na decadência depois da expulsão dos jesuítas, foi demolido para a construção de sobrados no final do século XVIII e outra vez demolidos os sobrados para que a área servisse como terminal de bondes.
Aproveitamos para descer e subir no legendário “bonde inclinado”, ainda em uso pela população, a 5 centavos por usuário.
 

 

 

Foto: LEIAMAISba

 

Creio que só existem dois em funcionamento no Brasil — o segundo em Santos, no litoral paulista.
[Não sei o que econteceu com o funicular que o Brizola construiu em Copacabana, com experiência de transporte vertical para os favelados, projeto abandonado por motivos pouco esclarecidos. Talvez pelo alto custo de instalação e de conservação...]

Acabamos a noite num excelente restaurante em que comemos capeletti de ricota e queijo ricota, com um fantástico apfelstrudel...

[Apfelstrudel, também conhecido como strudel de maçã, é uma sobremesa tradicional austríaca, especialmente famosa em Viena e popular em toda a Europa Central. É um folhado recheado com maçãs, geralmente acompanhado de passas, açúcar, canela e especiarias, e às vezes, pão ralado tostado na manteiga. — Google].
O ponto alto foi, sem dúvida, as reminiscências dos tempos da Embrapa, embora descambássemos para a discussão dos deslizes do governo Lula que estaria transtornando a provecta mãe de minha amiga.  

No sábado saí com uma professora que veio de São Paulo para lecionar na UFBA. Ela diz que me conheceu em Lorena, há várias décadas. Andamos pelas praias e almoçamos no restaurante Castro Alves.
Não vou comentar aqui o tema da viagem profissional... Fica para outro relatório, me perdoem.

 

 

 
 
 
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